quinta-feira, 25 de julho de 2013
(Fanfic) O 58º Jogos Vorazes
O 58º JOGOS
VORAZES COMEÇOU!
Narrador
O povo da Capital
grita, clamando por diversão. É sangue o que eles querem, mas ninguém diz isso.
Eles apenas gritam enquanto bebem a espera do inicio da cerimônia, que por
sinal, está atrasada. Dá para sentir a tensão no ar apesar do clima de festa.
Por que está demorando tanto, é o que se passa pela mente de todos. A esta hora
o apresentador Caesar Flickerman já devia estar em sua terceira entrevista com
um dos tributos. Porém visível no palco está apenas um telão passando as imagens
da entrada dos tributos no dia anterior, mas as pessoas já deixaram de prestar
atenção. Os comentários sobre as roupas escolhidas pelos estilistas ainda vagam
entre as mentes, mas há algo mais importante para se perguntar: O que diabos
estava acontecendo?
Finalmente os mais
atentos notam um serviçal sussurrar algo no ouvido do Presidente Snow. Ele ouve
atentamente e assente, coçando a barba levemente. Depois diz alguma coisa para
o serviçal, que saí tão apressado quanto quando entrou. Menos de cinco minutos
depois o telão some e as cortinas são abertas e o povo novamente começa a
gritar. A música de abertura inicia-se e a voz de Seneca Crane, o produtor dos
Jogos, enche os ouvidos de todos.
- Senhoras e Senhores,
ocorreu um problema com nosso apresentador regular, Caesar Flickerman, e por
isso tivemos de arranjar um substituto. – as pessoas começam a sussurrar entre
si novamente, especulando a causa da substituição, mas logo suas vozes são
caladas pela voz firme. – Em seu lugar teremos a famosa protagonista da novela
das oito “Entre Rolos, Namoros e Focas!”... Larissa Tallyn!
Os gritos enchem o
salão novamente, dessa vez mais fortes. A cadeira no centro do palco gira,
revelando Larissa, com seus longos cabelos azuis com mechas vermelhas como
fogo. As mulheres cochicham entre si com inveja de seu vestido vermelho
brilhante e os homens dariam tudo para te-la.
-Boa noite meus amores!
É uma honra substituir Caesar e estar aqui com vocês! – ela diz, mandando
beijos a platéia. – E agora vamos a parte principal, porque não é a mim que
vocês vieram ver e sim aos vinte e quatro jovens que deram sua vida por seus
distritos! Vamos conhece-los melhor, começando com o jovem Pedro Frost, 16
anos, do Distrito 1!
O garoto entra distribuindo beijos a platéia e saltitando a cada passo. Antes de se sentar ao lado de Larissa ele faz uma dança complexa, fazendo com que os diamantes em sua roupa reflitam o brilho das luzes nos olhos da platéia. Os aplausos são ensurdecedores.
- Boa noite, Pedro. – Larissa diz, sorrindo abertamente.
- Pode me chamar de Frost, querida.
- Uou, você gosta tanto assim do seu sobrenome?
- Querida, se existe algo mais lindo que eu, é meu sobrenome.
A platéia ri. Ele está fazendo bem consquitando-os. Qualquer um pode ser um futuro patrocinador.
- Conte-me, com toda essa modéstia, como pretende ganhar os Jogos?
- Digamos que eu sou bom em criar estratégias. – ele sorri para o publico e todos fazem um som de admiração. – Posso parecer inocente, mas sou uma máquina de guerra!
- Inocente? – Larissa ri sarcasticamente e pisca para ele. – Que tipo de pessoa inocente se voluntaria para os Jogos?
- É, tem razão. Também sou furtivo e corro bastante rápido.
- Então sua vitoria está garantida?
- Acredito que sim.
- Ótimo, acho que nosso tempo acabou!
- Passou depressa!
- Exatamente! – ela sorri. Ambos levantam-se, fazendo com que o publico delire novamente. Parece que o garoto realmente soube conquistá-los. – Pedro Frost do Distrito 1 pessoal!
Aplausos vem de todos os cantos. Pedro sai com um sorriso, certo de que com apenas três minutos já ganhou diversos patrocinadores. Seu humor está tão bom que ergue a mão em incentivo quando sua companheira de Distrito passa por ele.
-DO DISTRITO 1... LAVÍNIA ZANOL!
Lavínia entra tão saltitante quanto Frost. Ela usa um vestido preto sedutor com jóias diversificadas na saia e o cabelo está preso com um laço igualmente preto. Porém o modo como seus olhos esquadrinham friamente a platéia, é obvio que não está ali para brincar com a locutora.
- Então, o que te faz pensar que vai ganhar, Levy? – Larissa finalmente pergunta após as apresentações necessárias e algumas piadinhas.
- Eu sei tudo sobre sobrevivência. Há anos estive treinando para isso. – seu rosto parece determinado. Mas logo se transforma, mostrando um pouco de medo. – Mas... Eu observei muito sobre os outros tributos. Sei que eles são tão bons quanto eu, talvez até melhores.
A platéia faz um som de compaixão. Lavínia, ou Levy como ela pediu para ser chamada, sorri com doçura. Larissa coloca a mão no coração e a abraça, como se quisesse colocar uma corrente em sua cabeça e fazê-la virar seu chaveiro pessoal.
- Tenho certeza de que vai dar tudo certo, fofa.
O apito que indica que o tempo acabou toca. Lavínia se despede com um beijo no rosto de Larissa e anda calmamente até a saída.
- E agora do Distrito 2... Phillip Souza!
O garoto entra calmamente. É notável que esse ano ele é o mais velho dos tributos, e anda com calma e confiança de alguém que sabe que vai vencer. Ao se apresentar, todos prestam bastante atenção em suas palavras, na sua voz leve que parece ser sensata e cheia de razão. Até Larissa parece ter respeito por ele.
- Diga, Phillip. Você deixou alguém especial para trás em seu distrito?
- Somente minha família. – ele sorri. – Mas espero conseguir muitos amigos por aqui.
- Ah, claro. – a voz da apresentadora soa irônica.
Não se ganha amigos nos Jogos. Apenas inimigos que querem te matar a todo instante.
- E o que te faz pensar que vai vencer? – Larissa pergunta, mas todos riem como se fosse obvio.
- Sou um ótimo lutador. E também sou bom em estratégias, modéstia a parte.
O apito toca novamente, fazendo com que a apresentadora cerre os dentes. Três minutos para cada entrevista e ela nem pode aprofundar mais nas historias dos Tributos! Ela e Phillip se despedem com um aperto de mão e um beijinho no rosto e o jovem sai com a cabeça erguida e confiante.
- Recebam agora, também do distrito 2... SABRINA RODRIGUES!
A quarta entrevistada da noite entra, tentando não olhar fixamente para a platéia e acenando. Ela está nervosa e parece gaguejar ao se apresentar. Quando Larissa pergunta o porquê dela achar que vai ganhar, a resposta surpreende a todos:
- Sou uma pessoa amigável.
- Como assim?
- Bem... Espero realmente fazer amizade com os outros tributos. É claro que quando chegar a hora, teremos de nos separar. Mas por enquanto, uma aliança seria bem vinda, não acha?
- Está falando da aliança dos Carreiristas?
- Sim, todo ano pelo menos quatro de nós se destacam. E eu espero me destacar esse ano!
- E o que você tem a dizer sobre seu companheiro de Distrito?
- Phill sempre foi gentil. Meu pai diz que ele tem futuro como Pacificador.
A platéia murmura, concordando. É claro, se ele sobreviver, mas ninguém menciona que as chances dele são as mais altas até agora.
O apito toca pela quarta vez e a apresentadora reclama:
- Oh, esse maldito sino! Bem, obrigada Sabrina, toda a sorte para você! – elas trocam beijos na bochecha e a garota sai do palco. – Agora, do Distrito 3... ARON MOKAI!
- Boa noite, Srta. Tallyn. – ele diz ao se sentar. Aron é bem pequeno e seu cabelo grande pode fazer com que as pessoas o confundam com uma garotinha indefesa. Mas de indefeso ele não tem nada.
- Ah querido. – a apresentadora diz, levemente vermelha, mas sorri. A platéia ri ao perceber que ele propositalmente pronunciou o seu nome de forma errada. – Se pronuncia Tulhin.
- Desculpe.
- Mas e seu nome? Um tanto incomum não?
- Sim... Acho que eu sou incomum.
- Então, todos nós vimos sua despedida calorosa com uma das garotas de seu distrito. – Larissa diz, com voz sugestiva. – Quem ela é?
- Apenas uma amiga. – Aron pisca.
- Ora ora, na minha época nós não beijávamos os amigos daquele jeito! – o publico ri e concorda. Aron parece corar.
- É uma garota do meu distrito. Ela é muito especial para mim.
- Da para notar, não é pessoal? – o povo da Capital vai ao delírio. – E qual o nome dela?
- Segredo de estado. – ele pisca, fazendo as moças na platéia se derreterem.
- Oh, que pena... – Larissa faz uma cara triste, mas logo recupera-se. – Então, o que te faz achar que vai vencer?
- Se eu entendi bem as outras entrevistas, vocês ficaram impressionados com o cara do Distrito 2.
- Mas o que...
- Eu posso confirmar que minhas habilidades se comparam as dele.
A platéia faz um som de surpresa. O garoto indefeso sentado ali, menor que a apresentadora, realmente conseguiria se equiparar ao inabalável tributo do distrito dois? Alguns patrocinadores começam a cochichar entre si, revendo apostas. Antes que Larissa consiga colocar o lugar em ordem, o apito toca fazendo com que todos se calem. Aron se despede com uma piscadela e logo todos estão aplaudindo a sexta entrevistada: Alice Garcêz.
- Boa noite Capital! – ela grita em plenos pulmões, erguendo o braço e dando um aceno. As pessoas nas cadeiras mandam beijos para ela. Já é obvio desde que foi escolhida que ela é uma das favoritas da multidão.
- Ai, mas que menina diva! – Larissa ri, acompanhando a multidão. – E essa roupa, quem escolheu?
Alice olha para as próprias roupas ao sentar e sorri. Ela usa um vestido azul brilhante com fitas brancas e meias listradas.
- Minha estilista, Loreen. – ela diz, levantando-se para mostrar ao publico. – Cara, ela é demais! Disse que todo mundo ia amar.
- É claro, está muito fofa, mas me lembra algo...
- É uma piadinha com meu nome. Antigamente, antes da Guerra, havia um conto chamado Alice No País das Maravilhas. Minha bisavó me contava essas historias quando era viva e enquanto Loreen me arrumava, contei a ela e pelo visto ela amou!
Um murmúrio de compreensão corre pela platéia. As câmeras focam no Presidente Snow, sentado sem expressão alguma, então todos relaxam. Mencionar algo de antes da Guerra não é algo muito bem visto, mas Alice soube bem como contornar isso:
- É claro, eu preferiria algo mais bonito, como as roupas que as pessoas aqui da Capital usam!
- Ah, que fofa! – Larissa sorri, aplaudindo junto com o publico. – Então Alice, o que te faz estar tão otimista quanto aos jogos?
- Eu sempre passei despercebida, então conto um pouco com isso para vencer.
- Com essa beleza toda? Acho meio improvável!
- Quando eu quero eu corro muito rápido também. – ela diz, mudando de assunto e ficando um pouco vermelha. – E sou uma ótima estrategista.
- Pelo visto essa edição dos Jogos vai envolver mais estratégia do que força bruta, não acha?
- Assim espero! Veja bem, como uma garota pequena como eu poderia ganhar desses rapazes enormes?!
O apito soa e logo no lugar de Alice está um rapaz de aparência brincalhona e ao mesmo tempo calma.
- Do distrito 4... PEDRO MARQUES!
Muitos gritos e aplausos, principalmente vindos da porcentagem feminina da platéia. Larissa ri abertamente quando as mulheres mais jovens se juntam implorando que o garoto tire a blusa.
- Ora, o que você tem a dizer as suas admiradoras, Pedro?
- Sinto muito mas sou um cara comprometido. – ele ri.
- Ah sim... E ela está aqui com você não é?
- Sim, infelizmente. – Pedro suspira e olha na direção da porta por onde entrou. Uma segunda câmera foca em uma garota que observa tudo com um sorriso triste. – O destino é cruel.
- Triste... E quais são seus planos para supera-lo?
- Eu vou cuidar dela. Vou dar tudo de mim, vamos ficar sempre juntos. Eu estou sendo forte por ela.
Um coro de “Aaawn” ecoa pela platéia. Larissa enxuga uma lágrima.
- Todos de seu distrito devem estar torcendo por vocês. Mas e sua família? O que eles acham disso?
- Minha mãe não achou uma boa idéia. Mas eu morreria para salvar Ana.
As mulheres na platéia começam a chorar de emoção. É sempre triste quando um dos tributos tem alguém especial. E mais triste ainda quando ambos vão aos Jogos. Mas o que corre pela mente de Pedro quando o apito soa é o contrario. Ele sente os músculos tensos, querendo acabar com todos os fingidos naquela platéia e ainda mais ás pessoas que manipularam o sorteio em seu distrito.
- Agora, a nossa garota de sorte, do distrito 4... ANA MOREIRA!
- Eu não diria de sorte... – Ana sorri ao sentar-se. – Mas se com sorte você quer dizer por ter o Pedro, acho que sim.
- Awn gente, vocês serão meu casal favorito pelo resto de minha vida! Me diz, como vocês se conheceram?
-É meio irônico, mas como sou muito pequena, não dou pé em algumas partes do mar no Distrito 4... – ela começa, olhando para um ponto alem da apresentadora, relembrando o momento. – É claro, eu sei nadar, mas não esperava que uma onda me empurasse tão longe. Acabei pisando em uma pedra muito pontuda em busca de estabilidade e me machuquei. Quando acordei estava nos braços dele.
- Ele te salvou?
- Ele poderia ser filho do Deus dos Mares de tanto que nada bem. – Ela confirma.
- Mas Ana... Devemos sempre pensar nas probabilidades. – Larissa murmura, tocando a mão da garota. – E se o pior acontecer, como espera defender-se?
- Eu sou ótima em me camuflar, mas também faço maravilhas com um escudo.
- Então você é mais de ficar na defensiva?
- Eu diria que... – o apito toca antes que ela possa completar a frase.
A platéia aplaude com força quando ela sai, gritando por ela, dando-lhe palavras de força. Mas logo todos se distraem com a chegada do tributo do distrito 5.
- ... SAMUEL ANTUNES!
O garoto é forte. Tão alto quanto os outros, porem parece conseguir quebrar uma pedra com um toque. Os patrocinadores ficam animados, discutindo entre si.
- Pelo visto você passou uma impressão forte na platéia, Samuel.
- É claro, é impossível não ser seduzido por mim. – todos riem.
- Uau, então você diria que sua modéstia é uma de suas melhores habilidades?
- Depois da beleza... Acho que sim. Mas é claro, não passa nem perto da sua.
Ele continua fazendo a platéia rir e deixando a apresentadora corada com seus elogios. O clima de diversão e ironia descontrai um pouco a tristeza pelos jovens do distrito 4 e logo a platéia já os esqueceu. O apito soa três minutos depois e todos parecem desapontados. Mas no lugar dele uma ruiva estonteante usando um vestido dourado entra, ganhando assovios dos homens.
- Alessandra Dias, do distrito 5!
Alessandra manda um beijo para a platéia e senta-se ao lado de Larissa, cruzando delicadamente as pernas, levando o povo a loucura. Após as brincadeiras e apresentações, ela pisca delicadamente ao ouvir a pergunta de sempre.
- Eu e Samuel temos um plano.
- Ah, tem? Mas já?
- É bom estar sempre preparada. – ela sorri, jogando o cabelo de lado.
- Detalhes, por favor.
- É segredo. – Alessandra pisca e coloca um dedo entre os lábios. Suas unhas estão pintadas de vermelho forte, combinando com seu vestido que até parece conduzir energia elétrica. – Ninguém compra a vaca se tiver o leite de graça, é o que minha mãe diz.
- Uma mulher sabia. – Larissa concorda e o apito soa. – Oh, acabou, boa sorte nos jogos Alessandra! E do Distrito 6... Raphael! – o garoto entra e senta-se desajeitadamente. Seu cabelo está desarrumado. – Então, Raphael, aqui não consta seu sobrenome. Algum motivo?
- Talvez nem eu saiba meu sobrenome. – ele dá de ombros.
- Menino misterioso. – A apresentadora ri. – E qual a sua estratégia nos Jogos?
- Vou fazer o que der. – ele da de ombros novamente. – Só tentar viver, acho.
-E habilidades especiais? Você veio do Distrito seis, que se especializa em transporte. Tem algo em que você seja melhor do que os outros?
- Hmm... Não sei. Talvez.
Após mais algumas perguntas sem resposta definida, o apito finalmente soa e a platéia aplaude sem muita emoção. Larissa sorri e chama o próximo, esperando que seja surpreendida:
- Do distrito 6... MARCELLY OLIVEIRA!
Marcelly entra. Por algum motivo seus estilistas resolveram vesti-la como se fosse uma boneca. Mas é notavel que o que ela mais quer no momento é esganar quem a colocou naquele vestido. Então, quando se senta e revira os olhos, todos dão risadas.
- Parece que tem alguem mal humorada aqui. - Larissa ri. - Como você se sente sendo uma das mais novas entre os Tributos deste ano, Marcelly?
- Não importa se eu sou pequena, eu vou ganhar desses fracassados.
- Nossa, por que esse mal humor todo?
- Já viu como me vestiram?! Eu não sou uma boneca! E nem sou fofa! - ela diz, ajeitando os oculos.
Elas seguem discutindo sobre o temperamento forte de Marcelly. Em algum lugar os tributos que já foram assistem com sorrisinhos, as mentes já em futuras alianças. E em outro os que ainda não foram entrevistados anseiam por sua vez. Faltam apenas doze tributos quando o tempo de Marcelly acaba.
- Do Distrito 7... FELIPE HARDY!
O Tributo entra, acenando para a platéia. Quando as luzes batem em seu rosto, parece que todos os arco íris se juntam nos olhos dele e refletem nos da plateia. Ao sentar-se já é óbvio que nos proximos dias a moda na Capital vão ser lentes coloridas em tons de azul e verde.
- Conheço gente que mataria por esses olhos. - Larissa suspira.
- Bem, acho que de qualquer jeito vou morrer mesmo. - ele ri.
- Oh, então você não tem esperanças?
- Eu tenho. Sou quase um ninja. - Hardy comenta, passando a mão no cabelo. - Você se surpreenderia com minhas habilidades.
- Ah claro! Vamos ver tudo isso nos Jogos, certo?
A Tributo companheira de Felipe também é alegre e cheia de mimos. Sua voz fina e meiga encanta a todos quando responde as perguntas de Larissa. Mas ela tambem não da brechas para novas perguntas. A apresentadora precisa se virar para tirar informações de Claudia. O apito soa novamente e ela chama o proximo Tributo aliviada:
- Do Distrito 7... YAGO LACERDA!
Um garoto com cara cansada e com o cabelo tão bagunçado que o povo da Capital pode desconfiar que ele acaba de acordar. Durante a apresentação ele boceja uma ou duas vezes e quando Larissa pergunta o que ele pretende fazer para ganhar os Jogos, Yago dá um sorriso e meche distraidamente no cabelo.
- Eu sou ótimo em me camuflar. Posso fingir ser uma árvore e ninguem nunca vai perceber.
As pessoas riem e aplaudem. O apito soa novamente e a Tributo feminina do distrito 7, Vivi como pede para ser chamada, entra. De todos os tributos, ela parece a unica verdadeiramente animada.
- É uma honra estar aqui na Capital! - ela grita, acenando. - Eu vou dar o meu melhor!
- E por que você está tão feliz em ser escolhida? - Larissa pergunta, sorrindo.
- Ah, imagina, vir morar aqui na Capital! Ia ser simplesmente mágico!
O proximo tributo está tão animado quanto. É notavel que nessa edição dos Jogos a maioria dos Tributos não tem medo de morrer. Raphael Jonathan acena e é super amigavel com todos.
- Eu estou aqui para vencer! E vou mostrar que eu sou o melhor! - a afirmação faz a platéia gritar.
Os patrocinadores voltam a discutir entre si. A maioria dos tributos masculinos parecem bastante determinados. Mas não pode-se descartar as femininas. Elas tambem mostraram estar prontas para tudo. Ainda faltam sete tributos, mas são de distritos inferiores, os que nunca ganham. Do mesmo jeito é necessario prestar atenção. Eles podem se surpreender.
O garoto entra distribuindo beijos a platéia e saltitando a cada passo. Antes de se sentar ao lado de Larissa ele faz uma dança complexa, fazendo com que os diamantes em sua roupa reflitam o brilho das luzes nos olhos da platéia. Os aplausos são ensurdecedores.
- Boa noite, Pedro. – Larissa diz, sorrindo abertamente.
- Pode me chamar de Frost, querida.
- Uou, você gosta tanto assim do seu sobrenome?
- Querida, se existe algo mais lindo que eu, é meu sobrenome.
A platéia ri. Ele está fazendo bem consquitando-os. Qualquer um pode ser um futuro patrocinador.
- Conte-me, com toda essa modéstia, como pretende ganhar os Jogos?
- Digamos que eu sou bom em criar estratégias. – ele sorri para o publico e todos fazem um som de admiração. – Posso parecer inocente, mas sou uma máquina de guerra!
- Inocente? – Larissa ri sarcasticamente e pisca para ele. – Que tipo de pessoa inocente se voluntaria para os Jogos?
- É, tem razão. Também sou furtivo e corro bastante rápido.
- Então sua vitoria está garantida?
- Acredito que sim.
- Ótimo, acho que nosso tempo acabou!
- Passou depressa!
- Exatamente! – ela sorri. Ambos levantam-se, fazendo com que o publico delire novamente. Parece que o garoto realmente soube conquistá-los. – Pedro Frost do Distrito 1 pessoal!
Aplausos vem de todos os cantos. Pedro sai com um sorriso, certo de que com apenas três minutos já ganhou diversos patrocinadores. Seu humor está tão bom que ergue a mão em incentivo quando sua companheira de Distrito passa por ele.
-DO DISTRITO 1... LAVÍNIA ZANOL!
Lavínia entra tão saltitante quanto Frost. Ela usa um vestido preto sedutor com jóias diversificadas na saia e o cabelo está preso com um laço igualmente preto. Porém o modo como seus olhos esquadrinham friamente a platéia, é obvio que não está ali para brincar com a locutora.
- Então, o que te faz pensar que vai ganhar, Levy? – Larissa finalmente pergunta após as apresentações necessárias e algumas piadinhas.
- Eu sei tudo sobre sobrevivência. Há anos estive treinando para isso. – seu rosto parece determinado. Mas logo se transforma, mostrando um pouco de medo. – Mas... Eu observei muito sobre os outros tributos. Sei que eles são tão bons quanto eu, talvez até melhores.
A platéia faz um som de compaixão. Lavínia, ou Levy como ela pediu para ser chamada, sorri com doçura. Larissa coloca a mão no coração e a abraça, como se quisesse colocar uma corrente em sua cabeça e fazê-la virar seu chaveiro pessoal.
- Tenho certeza de que vai dar tudo certo, fofa.
O apito que indica que o tempo acabou toca. Lavínia se despede com um beijo no rosto de Larissa e anda calmamente até a saída.
- E agora do Distrito 2... Phillip Souza!
O garoto entra calmamente. É notável que esse ano ele é o mais velho dos tributos, e anda com calma e confiança de alguém que sabe que vai vencer. Ao se apresentar, todos prestam bastante atenção em suas palavras, na sua voz leve que parece ser sensata e cheia de razão. Até Larissa parece ter respeito por ele.
- Diga, Phillip. Você deixou alguém especial para trás em seu distrito?
- Somente minha família. – ele sorri. – Mas espero conseguir muitos amigos por aqui.
- Ah, claro. – a voz da apresentadora soa irônica.
Não se ganha amigos nos Jogos. Apenas inimigos que querem te matar a todo instante.
- E o que te faz pensar que vai vencer? – Larissa pergunta, mas todos riem como se fosse obvio.
- Sou um ótimo lutador. E também sou bom em estratégias, modéstia a parte.
O apito toca novamente, fazendo com que a apresentadora cerre os dentes. Três minutos para cada entrevista e ela nem pode aprofundar mais nas historias dos Tributos! Ela e Phillip se despedem com um aperto de mão e um beijinho no rosto e o jovem sai com a cabeça erguida e confiante.
- Recebam agora, também do distrito 2... SABRINA RODRIGUES!
A quarta entrevistada da noite entra, tentando não olhar fixamente para a platéia e acenando. Ela está nervosa e parece gaguejar ao se apresentar. Quando Larissa pergunta o porquê dela achar que vai ganhar, a resposta surpreende a todos:
- Sou uma pessoa amigável.
- Como assim?
- Bem... Espero realmente fazer amizade com os outros tributos. É claro que quando chegar a hora, teremos de nos separar. Mas por enquanto, uma aliança seria bem vinda, não acha?
- Está falando da aliança dos Carreiristas?
- Sim, todo ano pelo menos quatro de nós se destacam. E eu espero me destacar esse ano!
- E o que você tem a dizer sobre seu companheiro de Distrito?
- Phill sempre foi gentil. Meu pai diz que ele tem futuro como Pacificador.
A platéia murmura, concordando. É claro, se ele sobreviver, mas ninguém menciona que as chances dele são as mais altas até agora.
O apito toca pela quarta vez e a apresentadora reclama:
- Oh, esse maldito sino! Bem, obrigada Sabrina, toda a sorte para você! – elas trocam beijos na bochecha e a garota sai do palco. – Agora, do Distrito 3... ARON MOKAI!
- Boa noite, Srta. Tallyn. – ele diz ao se sentar. Aron é bem pequeno e seu cabelo grande pode fazer com que as pessoas o confundam com uma garotinha indefesa. Mas de indefeso ele não tem nada.
- Ah querido. – a apresentadora diz, levemente vermelha, mas sorri. A platéia ri ao perceber que ele propositalmente pronunciou o seu nome de forma errada. – Se pronuncia Tulhin.
- Desculpe.
- Mas e seu nome? Um tanto incomum não?
- Sim... Acho que eu sou incomum.
- Então, todos nós vimos sua despedida calorosa com uma das garotas de seu distrito. – Larissa diz, com voz sugestiva. – Quem ela é?
- Apenas uma amiga. – Aron pisca.
- Ora ora, na minha época nós não beijávamos os amigos daquele jeito! – o publico ri e concorda. Aron parece corar.
- É uma garota do meu distrito. Ela é muito especial para mim.
- Da para notar, não é pessoal? – o povo da Capital vai ao delírio. – E qual o nome dela?
- Segredo de estado. – ele pisca, fazendo as moças na platéia se derreterem.
- Oh, que pena... – Larissa faz uma cara triste, mas logo recupera-se. – Então, o que te faz achar que vai vencer?
- Se eu entendi bem as outras entrevistas, vocês ficaram impressionados com o cara do Distrito 2.
- Mas o que...
- Eu posso confirmar que minhas habilidades se comparam as dele.
A platéia faz um som de surpresa. O garoto indefeso sentado ali, menor que a apresentadora, realmente conseguiria se equiparar ao inabalável tributo do distrito dois? Alguns patrocinadores começam a cochichar entre si, revendo apostas. Antes que Larissa consiga colocar o lugar em ordem, o apito toca fazendo com que todos se calem. Aron se despede com uma piscadela e logo todos estão aplaudindo a sexta entrevistada: Alice Garcêz.
- Boa noite Capital! – ela grita em plenos pulmões, erguendo o braço e dando um aceno. As pessoas nas cadeiras mandam beijos para ela. Já é obvio desde que foi escolhida que ela é uma das favoritas da multidão.
- Ai, mas que menina diva! – Larissa ri, acompanhando a multidão. – E essa roupa, quem escolheu?
Alice olha para as próprias roupas ao sentar e sorri. Ela usa um vestido azul brilhante com fitas brancas e meias listradas.
- Minha estilista, Loreen. – ela diz, levantando-se para mostrar ao publico. – Cara, ela é demais! Disse que todo mundo ia amar.
- É claro, está muito fofa, mas me lembra algo...
- É uma piadinha com meu nome. Antigamente, antes da Guerra, havia um conto chamado Alice No País das Maravilhas. Minha bisavó me contava essas historias quando era viva e enquanto Loreen me arrumava, contei a ela e pelo visto ela amou!
Um murmúrio de compreensão corre pela platéia. As câmeras focam no Presidente Snow, sentado sem expressão alguma, então todos relaxam. Mencionar algo de antes da Guerra não é algo muito bem visto, mas Alice soube bem como contornar isso:
- É claro, eu preferiria algo mais bonito, como as roupas que as pessoas aqui da Capital usam!
- Ah, que fofa! – Larissa sorri, aplaudindo junto com o publico. – Então Alice, o que te faz estar tão otimista quanto aos jogos?
- Eu sempre passei despercebida, então conto um pouco com isso para vencer.
- Com essa beleza toda? Acho meio improvável!
- Quando eu quero eu corro muito rápido também. – ela diz, mudando de assunto e ficando um pouco vermelha. – E sou uma ótima estrategista.
- Pelo visto essa edição dos Jogos vai envolver mais estratégia do que força bruta, não acha?
- Assim espero! Veja bem, como uma garota pequena como eu poderia ganhar desses rapazes enormes?!
O apito soa e logo no lugar de Alice está um rapaz de aparência brincalhona e ao mesmo tempo calma.
- Do distrito 4... PEDRO MARQUES!
Muitos gritos e aplausos, principalmente vindos da porcentagem feminina da platéia. Larissa ri abertamente quando as mulheres mais jovens se juntam implorando que o garoto tire a blusa.
- Ora, o que você tem a dizer as suas admiradoras, Pedro?
- Sinto muito mas sou um cara comprometido. – ele ri.
- Ah sim... E ela está aqui com você não é?
- Sim, infelizmente. – Pedro suspira e olha na direção da porta por onde entrou. Uma segunda câmera foca em uma garota que observa tudo com um sorriso triste. – O destino é cruel.
- Triste... E quais são seus planos para supera-lo?
- Eu vou cuidar dela. Vou dar tudo de mim, vamos ficar sempre juntos. Eu estou sendo forte por ela.
Um coro de “Aaawn” ecoa pela platéia. Larissa enxuga uma lágrima.
- Todos de seu distrito devem estar torcendo por vocês. Mas e sua família? O que eles acham disso?
- Minha mãe não achou uma boa idéia. Mas eu morreria para salvar Ana.
As mulheres na platéia começam a chorar de emoção. É sempre triste quando um dos tributos tem alguém especial. E mais triste ainda quando ambos vão aos Jogos. Mas o que corre pela mente de Pedro quando o apito soa é o contrario. Ele sente os músculos tensos, querendo acabar com todos os fingidos naquela platéia e ainda mais ás pessoas que manipularam o sorteio em seu distrito.
- Agora, a nossa garota de sorte, do distrito 4... ANA MOREIRA!
- Eu não diria de sorte... – Ana sorri ao sentar-se. – Mas se com sorte você quer dizer por ter o Pedro, acho que sim.
- Awn gente, vocês serão meu casal favorito pelo resto de minha vida! Me diz, como vocês se conheceram?
-É meio irônico, mas como sou muito pequena, não dou pé em algumas partes do mar no Distrito 4... – ela começa, olhando para um ponto alem da apresentadora, relembrando o momento. – É claro, eu sei nadar, mas não esperava que uma onda me empurasse tão longe. Acabei pisando em uma pedra muito pontuda em busca de estabilidade e me machuquei. Quando acordei estava nos braços dele.
- Ele te salvou?
- Ele poderia ser filho do Deus dos Mares de tanto que nada bem. – Ela confirma.
- Mas Ana... Devemos sempre pensar nas probabilidades. – Larissa murmura, tocando a mão da garota. – E se o pior acontecer, como espera defender-se?
- Eu sou ótima em me camuflar, mas também faço maravilhas com um escudo.
- Então você é mais de ficar na defensiva?
- Eu diria que... – o apito toca antes que ela possa completar a frase.
A platéia aplaude com força quando ela sai, gritando por ela, dando-lhe palavras de força. Mas logo todos se distraem com a chegada do tributo do distrito 5.
- ... SAMUEL ANTUNES!
O garoto é forte. Tão alto quanto os outros, porem parece conseguir quebrar uma pedra com um toque. Os patrocinadores ficam animados, discutindo entre si.
- Pelo visto você passou uma impressão forte na platéia, Samuel.
- É claro, é impossível não ser seduzido por mim. – todos riem.
- Uau, então você diria que sua modéstia é uma de suas melhores habilidades?
- Depois da beleza... Acho que sim. Mas é claro, não passa nem perto da sua.
Ele continua fazendo a platéia rir e deixando a apresentadora corada com seus elogios. O clima de diversão e ironia descontrai um pouco a tristeza pelos jovens do distrito 4 e logo a platéia já os esqueceu. O apito soa três minutos depois e todos parecem desapontados. Mas no lugar dele uma ruiva estonteante usando um vestido dourado entra, ganhando assovios dos homens.
- Alessandra Dias, do distrito 5!
Alessandra manda um beijo para a platéia e senta-se ao lado de Larissa, cruzando delicadamente as pernas, levando o povo a loucura. Após as brincadeiras e apresentações, ela pisca delicadamente ao ouvir a pergunta de sempre.
- Eu e Samuel temos um plano.
- Ah, tem? Mas já?
- É bom estar sempre preparada. – ela sorri, jogando o cabelo de lado.
- Detalhes, por favor.
- É segredo. – Alessandra pisca e coloca um dedo entre os lábios. Suas unhas estão pintadas de vermelho forte, combinando com seu vestido que até parece conduzir energia elétrica. – Ninguém compra a vaca se tiver o leite de graça, é o que minha mãe diz.
- Uma mulher sabia. – Larissa concorda e o apito soa. – Oh, acabou, boa sorte nos jogos Alessandra! E do Distrito 6... Raphael! – o garoto entra e senta-se desajeitadamente. Seu cabelo está desarrumado. – Então, Raphael, aqui não consta seu sobrenome. Algum motivo?
- Talvez nem eu saiba meu sobrenome. – ele dá de ombros.
- Menino misterioso. – A apresentadora ri. – E qual a sua estratégia nos Jogos?
- Vou fazer o que der. – ele da de ombros novamente. – Só tentar viver, acho.
-E habilidades especiais? Você veio do Distrito seis, que se especializa em transporte. Tem algo em que você seja melhor do que os outros?
- Hmm... Não sei. Talvez.
Após mais algumas perguntas sem resposta definida, o apito finalmente soa e a platéia aplaude sem muita emoção. Larissa sorri e chama o próximo, esperando que seja surpreendida:
- Do distrito 6... MARCELLY OLIVEIRA!
Marcelly entra. Por algum motivo seus estilistas resolveram vesti-la como se fosse uma boneca. Mas é notavel que o que ela mais quer no momento é esganar quem a colocou naquele vestido. Então, quando se senta e revira os olhos, todos dão risadas.
- Parece que tem alguem mal humorada aqui. - Larissa ri. - Como você se sente sendo uma das mais novas entre os Tributos deste ano, Marcelly?
- Não importa se eu sou pequena, eu vou ganhar desses fracassados.
- Nossa, por que esse mal humor todo?
- Já viu como me vestiram?! Eu não sou uma boneca! E nem sou fofa! - ela diz, ajeitando os oculos.
Elas seguem discutindo sobre o temperamento forte de Marcelly. Em algum lugar os tributos que já foram assistem com sorrisinhos, as mentes já em futuras alianças. E em outro os que ainda não foram entrevistados anseiam por sua vez. Faltam apenas doze tributos quando o tempo de Marcelly acaba.
- Do Distrito 7... FELIPE HARDY!
O Tributo entra, acenando para a platéia. Quando as luzes batem em seu rosto, parece que todos os arco íris se juntam nos olhos dele e refletem nos da plateia. Ao sentar-se já é óbvio que nos proximos dias a moda na Capital vão ser lentes coloridas em tons de azul e verde.
- Conheço gente que mataria por esses olhos. - Larissa suspira.
- Bem, acho que de qualquer jeito vou morrer mesmo. - ele ri.
- Oh, então você não tem esperanças?
- Eu tenho. Sou quase um ninja. - Hardy comenta, passando a mão no cabelo. - Você se surpreenderia com minhas habilidades.
- Ah claro! Vamos ver tudo isso nos Jogos, certo?
A Tributo companheira de Felipe também é alegre e cheia de mimos. Sua voz fina e meiga encanta a todos quando responde as perguntas de Larissa. Mas ela tambem não da brechas para novas perguntas. A apresentadora precisa se virar para tirar informações de Claudia. O apito soa novamente e ela chama o proximo Tributo aliviada:
- Do Distrito 7... YAGO LACERDA!
Um garoto com cara cansada e com o cabelo tão bagunçado que o povo da Capital pode desconfiar que ele acaba de acordar. Durante a apresentação ele boceja uma ou duas vezes e quando Larissa pergunta o que ele pretende fazer para ganhar os Jogos, Yago dá um sorriso e meche distraidamente no cabelo.
- Eu sou ótimo em me camuflar. Posso fingir ser uma árvore e ninguem nunca vai perceber.
As pessoas riem e aplaudem. O apito soa novamente e a Tributo feminina do distrito 7, Vivi como pede para ser chamada, entra. De todos os tributos, ela parece a unica verdadeiramente animada.
- É uma honra estar aqui na Capital! - ela grita, acenando. - Eu vou dar o meu melhor!
- E por que você está tão feliz em ser escolhida? - Larissa pergunta, sorrindo.
- Ah, imagina, vir morar aqui na Capital! Ia ser simplesmente mágico!
O proximo tributo está tão animado quanto. É notavel que nessa edição dos Jogos a maioria dos Tributos não tem medo de morrer. Raphael Jonathan acena e é super amigavel com todos.
- Eu estou aqui para vencer! E vou mostrar que eu sou o melhor! - a afirmação faz a platéia gritar.
Os patrocinadores voltam a discutir entre si. A maioria dos tributos masculinos parecem bastante determinados. Mas não pode-se descartar as femininas. Elas tambem mostraram estar prontas para tudo. Ainda faltam sete tributos, mas são de distritos inferiores, os que nunca ganham. Do mesmo jeito é necessario prestar atenção. Eles podem se surpreender.
A tributo do distrito 9, Gabriela Viegas, diz ser ágil e forte nos momentos precisos e que também é boa com espadas. Além disso, ao ouvir sua voz, a apresentadora pede para que ela cante para o publico. A garota canta tão bem que algumas mulheres da Capital tentam disfarçar o choro quando ouvem o hino de Panem. É tudo tão cômico que os tributos que assistem não conseguem ficar sem rir. As pessoas da Capital são muito afetadas por coisas que para eles são normais do cotidiano. Antes que o apito soe, Gabriela garante que terá uma boa nota nas avaliações finais e que não terá piedade.
- E do Distrito 10... – Larissa dá graças a Deus por estar acabando. Ela já não agüenta mais ouvir um pirralho atrás do outro. – LEONARDO MACIEIRA!
Leo também usa a tática de ser gentil. Ele elogia as roupas das pessoas na Capital e diz ser um ótimo guerreiro. Como a maioria da platéia já está bêbada, eles riem e aplaudem todas as palavras. O garoto sente-se inquieto por nenhum deles ali ligar que vinte e quatro jovens estão tentando o máximo possível agrada-los antes de ir para a morte. Apesar destes pensamentos, ele continua sorridente, sua tensão disfarçada por piadas com a apresentadora.
A tributo feminina do distrito 10 também chama a atenção dos patrocinadores mais concentrados. Ela é fria e parece ser bastante destemida. Principalmente quando Larissa pergunta se ela sentira saudades da família:
- Sei que não sentirei saudades por que logo estarei com eles. – ela joga o cabelo bastante curto para o lado. – Vou matar um por um nesse jogo e voltar para casa.
Christopher Aguiar do Distrito 11 também opta por puxar saco das pessoas da Capital. Já Cynthia Laís do mesmo distrito usa sua beleza como arma de sedução, assim como Alessandra, e encanta a todos. Rafael Chimicatti do 12 faz mistério quanto ao que vai fazer para ganhar e Sofia Assunção demonstra força e determinação. Este ano os tributos estão prontos para encarar a morte.
Duas semanas depois, quando as notas são anunciadas, é hora dos Tributos entrarem na Arena.
- E do Distrito 10... – Larissa dá graças a Deus por estar acabando. Ela já não agüenta mais ouvir um pirralho atrás do outro. – LEONARDO MACIEIRA!
Leo também usa a tática de ser gentil. Ele elogia as roupas das pessoas na Capital e diz ser um ótimo guerreiro. Como a maioria da platéia já está bêbada, eles riem e aplaudem todas as palavras. O garoto sente-se inquieto por nenhum deles ali ligar que vinte e quatro jovens estão tentando o máximo possível agrada-los antes de ir para a morte. Apesar destes pensamentos, ele continua sorridente, sua tensão disfarçada por piadas com a apresentadora.
A tributo feminina do distrito 10 também chama a atenção dos patrocinadores mais concentrados. Ela é fria e parece ser bastante destemida. Principalmente quando Larissa pergunta se ela sentira saudades da família:
- Sei que não sentirei saudades por que logo estarei com eles. – ela joga o cabelo bastante curto para o lado. – Vou matar um por um nesse jogo e voltar para casa.
Christopher Aguiar do Distrito 11 também opta por puxar saco das pessoas da Capital. Já Cynthia Laís do mesmo distrito usa sua beleza como arma de sedução, assim como Alessandra, e encanta a todos. Rafael Chimicatti do 12 faz mistério quanto ao que vai fazer para ganhar e Sofia Assunção demonstra força e determinação. Este ano os tributos estão prontos para encarar a morte.
Duas semanas depois, quando as notas são anunciadas, é hora dos Tributos entrarem na Arena.
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