domingo, 14 de julho de 2013

Gone: O Mundo Termina Aqui


"Imagine se todos os maiores de 15 anos desaparecessem da face da Terra?" 

Seguindo a série sobre distopias, levei essa questão aos meus amigos de escola no momento em que ganhei o livro. Havia lido apenas as primeiras paginas, quando os adultos começam a desaparecer e já estava animada com a idéia. Tendo eu e meus amigos de 13 a 15 anos, no inicio ficamos bastante animados com a idéia. Imagina você livre de escolhas, de responsabilidades, de adultos sempre exigindo mais e mais de você? Seria o paraíso. 

Durante um certo tempo, é claro.

Depois de nos deliciarmos com a perspetiva de um mundo sem regras, começamos a pensar nos problemas. Milhares de mortes, acidentes, furtos, etc. 
Foi exatamente o que aconteceu em Praia Perdida, a cidade de Sam Temple, um simples garoto de 14 anos. Em um momento assistindo a aula e no outro PUF! o professor desaparece. Os alunos, diferente do que eu e meus amigos imaginamos, ficam amedrontados e ansiosos. A cidade está um caos e parece que todos contam com Sam.

O livro promete uma leitura voraz desde o primeiro capitulo. Rapidamente você se sente envolvido pela historia de Sam, querendo se esgueirar cada vez mais fundo na historia do LGAR a medida que os fatos são apresentados.  
Apesar de alguns elementos clichês no livro, Michael Grant inovou a idéia de 'catastrofe' que muitos livros tem seguido ultimamente. Eu imaginava algo no estilo de Jogos Vorazes, mas na minha opnião Gone é bem melhor. 

Tive raiva da maioria dos personagens e não me apeguei muito a nenhum deles a não ser o Pequeno Pete. Tenho um irmão autista então consigo entender um pouco do que se passa pela cabeça dele. Mas os outros me irritavam com suas decisões que para mim pareciam obvias. 

Finalizando, Gone é um ótimo livro, apesar de desconhecido e vale a pena ler.



Resenha original no skoob da autora aqui.

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